É impossível saber ao certo quando e onde surgiram os primeiros instrumentos musicais, mas sabe-se que são muito antigos. O homem começou a construí-los para imitar os sons da natureza, como o vento e o trovão, o canto dos pássaros e até o rugido das feras. Mas, antes disso, já conseguia tirar som batendo as mãos e os pés.
Na Idade da Pedra Lascada (quando o homem produzia objetos com pedra e madeira), surgiram os primeiros chocalhos e apitos, feitos com materiais retirados da natureza. Ossos, por exemplo, serviam como flautas e apitos.
Os tambores também são muito antigos. Eram produzidos com bambu e pele de animais há 10 mil anos. Eram utilizados para comunicação a distância e em rituais religiosos. A partir daí, surgiram os instrumentos de cordas. A harpa, por exemplo, teria sido originada dos arcos de caça quando faziam barulho ao roçarem nas cordas.
Aos poucos, esse som virou música. Dessa mesma descoberta surgiu a lira, o instrumento favorito dos gregos para acompanhar a leitura. Há quem diga que tem origem no início da história dos povos. Era o símbolo de Apolo, o deus da música e da poesia.
Com o passar do tempo, foram criados instrumentos mais complicados de se construir e tocar. No século 14, por exemplo, surgiu o cravo, considerado o avô do piano (esse apareceu cerca de 400 anos depois). No século passado, surgiram os elétricos, como a guitarra.
Existem várias formas de classificar os instrumentos musicais. Em geral, são ordenados de acordo com o material de que são feitos e o modo como o som é produzido. No entanto, a maioria dos especialistas prefere classificá-los em três grandes famílias: os de corda, sopro e percussão